Saiba qual é o tempo de vida de um celular e o papel vital do processo de renovação
Na era digital, os smartphones se tornaram os verdadeiros protagonistas do cotidiano, funcionando como extensões de nossas vidas. No entanto, uma preocupação comum entre os consumidores é a durabilidade dos eletrônicos e como, por exemplo, seria possível maximizar sua vida útil de maneira sustentável. Nesse sentido, a renovação ganha destaque frente a qualquer outra medida de cuidado e manutenção, como recarregar a bateria corretamente ou evitar o contato com temperaturas extremas.
É que o processo, além de estender consideravelmente o tempo de vida de um celular, causa menos impactos ambientais. A renovação envolve a restauração do dispositivo para um estado funcional próximo ao original, combinando reparos, atualizações de software e substituição de componentes desgastados, o que contribui sobretudo para a redução do lixo eletrônico. De acordo com o relatório Global E-waste Monitor 2020, o Brasil é o quinto país que mais produz esse tipo de resíduo no mundo, acumulando 2,1 milhões de toneladas em 2019 – e ficando atrás apenas da China, dos Estados Unidos, da Índia e do Japão.
Embora não haja um tempo específico que sentencie a “morte” de um smartphone, é comum os fabricantes oferecerem garantias de um a dois anos para os dispositivos. Alguns especialistas no assunto estimam uma média global de três anos. Mas isso não significa que o celular esteja inutilizável ao final desse período. Muitas vezes, a troca ocorre mais por motivos de inovação tecnológica do que por necessidade real. Afinal, à medida que novos recursos são desenvolvidos, os aparelhos mais antigos podem se tornar obsoletos em termos de desempenho e compatibilidade com aplicativos e sistemas operacionais.
O mercado de smartphones usados e renovados já está evidência. Segundo levantamento da consultoria IDC, 282,6 milhões de unidades foram vendidas no mundo todo em 2022, crescimento de 11,5% em relação ao ano anterior. A pesquisa aponta ainda um salto na tendência nos próximos anos. As vendas devem chegar a 413,3 milhões de unidades em 2026, com taxa de crescimento anual de 10,3% e valor de mercado de US$ 99,9 bilhões.
Viabilizados pelo modelo “As a Service”, aparelhos que passaram por uma rigorosa análise ganham outra vida ao receberem novos componentes. Além disso, chegam ao mercado a um valor muito mais acessível, incluindo ainda serviços agregados sem custo adicional, como proteção contra defeitos, tela, quebras, líquidos, roubo e perda.
O processo de renovação ainda vai além: ao oferecer dispositivos a preços mais em conta, toda a cadeia permite que um espectro mais amplo da população tenha acesso às vantagens da conectividade. Isso é especialmente significativo em regiões onde a tecnologia pode servir como trampolim para a educação, o emprego e o desenvolvimento econômico. Conforme as empresas se concentram em voltar os olhares à importância dos celulares renovados, alinham-se automaticamente à inclusão social.
Portanto, a vida útil de um aparelho novo vai muito além da média de dois ou três anos – período que na verdade está mais associado à troca de dispositivos. Nesse sentido, o processo de renovação surge como solução sustentável e economicamente viável para estender a utilidade dos smartphones. Ao optarmos por dispositivos renovados, ou “como novos”, ainda desempenhamos um papel ativo na preservação do meio ambiente e incentivamos a indústria a seguir contribuindo para um futuro mais ecologicamente correto e inclusivo.
Texto: Letícia Bufarah - gerente de marketing da Leapfone – leapfone@nbpress.com.br
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