David Duchovny chega ao History na nova série Arquivos Desclassificados
ESTREIA: SÁBADO, 27/9, ÀS 21h10
A nova série documental do History, apresentada e produzida pelo ator vencedor de dois Globos de Ouro David Duchovny (Arquivo X, Californication), Arquivos Desclassificados com David Duchovny, oferece acesso às evidências mais recentes por trás de algumas das operações governamentais mais secretas, inusitadas e surpreendentes da história.
A partir de documentos recentemente desclassificados (ou seja, que perderam a classificação de confidenciais), a série revela a verdade sobre bases secretas sob montanhas e geleiras polares, planos espaciais que parecem ficção científica e até mesmo projetos para detonar a Lua ou encobrir catástrofes cósmicas. Entre armas letais, experimentos de manipulação mental e alianças com máfias e seitas, surge um mundo de espiões com identidades ocultas, tecnologias impossíveis de detectar e operações extremas que desafiam a ética e a imaginação — mostrando que a realidade pode superar qualquer ficção.
Arquivos Desclassificados com David Duchovny, em dez episódios, combina material de arquivo, recriações e entrevistas com historiadores, ex-agentes de inteligência, analistas militares, jornalistas, ex-funcionários governamentais, especialistas em tecnologia, cientistas e especialistas em fenômenos inexplicáveis — todos contribuindo com contexto para os segredos que vêm à tona. O resultado é um percurso fascinante por operações encobertas e eventos que marcaram o século XX, oferecendo um olhar plural e revelador sobre os fatos que moldaram o mundo moderno.
“Sempre me interessei pela exploração dos aspectos mais complexos da nossa vida, aprofundando conversas que vão além da superfície e revelam histórias mais interessantes”, conta David Duchovny. “Estou encantado em produzir e apresentar uma nova série do History que não tem medo de ir até o fundo. Contamos as histórias incríveis de segredos governamentais que só agora vêm à luz. Esta série demonstra que os segredos podem ser descobertos e que os mistérios ainda podem ser resolvidos”, completa.
Além dos fatos, Duchovny valoriza a forma como cada caso é apresentado na série, combinando rigor e entretenimento. “Alguns desses casos têm uma importância histórica mundial, e outros são raros, estranhos ou até divertidos. Há um verdadeiro fluxo na forma como são apresentados na série”, explica o ator. E acrescenta: “Eu gosto de participar de conversas, sejam filosóficas, psicológicas ou históricas. Tenho um podcast em que falo muito sobre o fracasso. E meus livros tratam de pessoas, mas fictícias. Então, acho que sinto o impulso de contar histórias, e também de contar histórias reais”.
Assim, Duchovny fala sobre sua primeira experiência como apresentador em uma série, seu papel como produtor nela e suas diferenças em relação aos seus papéis como ator: “Passei muito tempo me afastando da ficção científica desde The X-Files. E tenho muito cuidado para não viver nesse mundo como ator. Isto é muito diferente. Não se trata de tentar interpretar um personagem nesse universo. Trata-se de conduzir um programa no estilo documental sobre um tema que acho bastante interessante”.
A passagem do tempo permitiu que muitos desses acontecimentos ocultos finalmente viessem à tona, oferecendo uma perspectiva única sobre operações que antes pareciam impossíveis de conhecer. Duchovny, que se define como cético e uma “pessoa baseada na ciência”, ressalta a importância dos fatos verificáveis, que são o núcleo de cada caso apresentado na série: “Eu acredito que existem fatos, e vivemos em um mundo em que as pessoas parecem sentir-se no direito de ter seu próprio conjunto de verdades, o que obviamente é muito perigoso e preocupante. Não consigo imaginar que alguém assista a esta série e diga que ainda é um encobrimento, que é uma mentira ou que não é verdade”.
Por fim, o ator ressalta que o que a série revela são motivações profundamente humanas: “O interessante dessas histórias desclassificadas em particular é que, no fim, geralmente se trata de indivíduos perseguindo objetivos muito concretos”. E acrescenta: “Sou um pensador anticonspiratório e acredito que uma série como esta pode lançar luz sobre o fato de que não existe uma conspiração global. Existem mentiras, existem coisas feitas em segredo, mas não existe uma grande história única, não há um enredo único, não existe um vilão único; há vários vilões, e cada um faz coisas diferentes. É por isso que gosto da escala humana dessas histórias que poderiam parecer gigantescas. Podem ser erradas, podem ser intolerantes ou moralmente incorretas, mas todas são, de certo modo, compreensíveis. Não que se possa ou deva perdoar, mas isso reduz esses grandes acontecimentos históricos mundiais a pequenas motivações humanas”, finaliza.
Arquivos Desclassificados com David Duchovny é produzida para o History pela Nutopia, em associação com a GroupM Motion Entertainment. Peter Lovering, Jane Root e Simon Willgoss são produtores executivos pela Nutopia. David Duchovny é produtor executivo. Richard Foster e Chet Fenster são produtores executivos pela GroupM Motion Entertainment. Os produtores executivos pelo History são Eli Lehrer, Mary E. Donahue e Max Micallef.
O episódio de estreia, Segredos do céu, mergulha nos enigmas da aviação e da segurança nacional durante a Guerra Fria. Em 1954, os Estados Unidos desenvolveram em absoluto segredo o avião espião Lockheed U-2, projetado para sobrevoar território soviético. Seus testes no deserto de Nevada desencadearam inúmeros avistamentos de óvnis e consolidaram a lenda da Área 51, que com o tempo se tornou sinônimo mundial de conspirações e tecnologia oculta. O episódio também explora o primeiro avião supersônico de passageiros soviético, Tu-144, cuja surpreendente semelhança com o Concorde despertou anos de suspeitas sobre espionagem tecnológica. A isso se soma o dramático acidente de um B-52 em Goldsboro, na Carolina do Norte, e o risco nuclear real do qual só se teve conhecimento décadas depois, além da audaciosa operação de Israel para capturar um MiG-21 soviético, uma manobra que garantiu a superioridade aérea da região e permaneceu oculta durante anos.
Sobre David Duchovny
David Duchovny (Nova York, 7 de agosto de 1960) é ator, escritor, músico e cineasta norte-americano, reconhecido por seus papéis como o agente do FBI Fox Mulder em The X-Files e o escritor Hank Moody em Californication. Ao longo de sua carreira, foi premiado com dois Globos de Ouro e recebeu múltiplas indicações ao Emmy e ao Sindicato de Atores.
Durante a adolescência, Duchovny estudou com bolsa na Collegiate School, em Manhattan. Diferente da maioria de seus colegas, morava longe e precisava trabalhar em empregos ocasionais: entregando de bicicleta e, depois, como salva-vidas durante os verões. Foi o melhor aluno de sua turma e obteve a graduação em Literatura pela Universidade de Princeton. Após um ano dedicado a escrever um romance, recebeu uma bolsa para estudar em Yale, onde concluiu o mestrado em Literatura Inglesa e iniciou o doutorado. Enquanto trabalhava em sua tese em Yale, começou a viajar a Nova York para atuar em peças da Broadway e acabou abandonando o doutorado para se dedicar mais intensamente à atuação.
Duchovny alcançou seu primeiro sucesso comercial aos 27 anos, quando foi contratado para uma campanha publicitária de cerveja. Em 1988, fez sua estreia no cinema com uma pequena participação em Uma Secretária do Futuro, que o levou a um papel maior no filme independente New Year’s Day. No início da década de 1990, assumiu papéis pequenos e peculiares em produções como The Rapture, Julia Has Two Lovers e Kalifornia, ao lado de Brad Pitt.
Em 1993, conquistou seu papel icônico como o agente Fox Mulder na série de ficção científica The X-Files, que lhe rendeu seu primeiro Globo de Ouro em 1997 como Melhor Ator em Série Dramática. Em 2007, retornou à televisão em tempo integral como Hank Moody em Californication, recebendo seu segundo Globo de Ouro como Melhor Ator em Série de Comédia no mesmo ano e consolidando-se como um dos intérpretes mais admirados de sua geração.
Além da atuação, Duchovny demonstrou notável versatilidade artística, firmando-se como um dos artistas mais completos de sua geração. É também escritor: estreou em 2015 com o romance Holy Cow e, em 2025, lançou seu livro de poesia About Time. Também é cantor, compositor e guitarrista, com três álbuns de estúdio lançados — Hell or Highwater (2015), Every Third Thought (2018) e Gestureland (2021) — e uma turnê pelos Estados Unidos que começa em setembro de 2025. Além disso, é criador e apresentador do podcast Fail Better, no qual reflete sobre fracasso e aprendizado (https://www.youtube.com/@
Em 2025, Duchovny ampliou sua faceta como narrador ao apresentar e produzir a série documental do History, Arquivos Desclassificados, que desvenda casos governamentais secretos a partir de documentos recentemente liberados. Essa incursão no gênero documental lhe permitiu combinar sua paixão pela história com seu estilo narrativo único.
Na vida pessoal, Duchovny foi casado com a atriz Téa Leoni, com quem se uniu em 1997 após três meses de namoro. O casal passou por diversos períodos de separação ao longo dos anos e se divorciou em 2014. Juntos, têm dois filhos: Madelaine West Duchovny, de 26 anos, e Kyd Miller Duchovny, de 23.